Covid-19: grávidas correm risco 70% maior de infeção, revela estudo - TVI

Covid-19: grávidas correm risco 70% maior de infeção, revela estudo

Grávida

Estudo analisou e comparou a taxa de infeção entre mulheres grávidas de Washington, nos Estados Unidos, com adultos com idades semelhantes, na mesma região

Um estudo publicado na terça-feira no Jornal Americano de Obstetrícia e Ginecologia, conclui que a taxa de infeção de covid-19 entre mulheres grávidas, no estado de Washington, nos Estados Unidos, foi 70% maior do que em adultos com idades semelhantes, na mesma região.

Segundo noticia a CNN, os investigadores também descobriram que as taxas de infeção entre mulheres negras grávidas eram duas a quatro vezes maiores do que o esperado.

As mulheres grávidas não se protegeram da covid-19 nos primeiros meses da pandemia, com o maior índice de infeções a ocorrer em quase todos os grupos de minorias étnicas”, escreveram os investigadores no relatório

Para o estudo foram recolhidos dados de 240 pacientes grávidas com covid-19 em 35 hospitais e clínicas, que respondem a 61% dos nascimentos anuais do estado, de março a junho de 2020.

Os nossos dados indicam que as mulheres grávidas não evitaram a pandemia como esperávamos, e as comunidades étnicas carregaram o maior fardo", afirmou Kristina Adams Waldorf, uma obstetra da Escola de Medicina da Universidade de Washington e e uma das autoras do relatório.

Em números concretos, de acordo com o estudo, a taxa de infeção de covid-19 em mulheres grávidas no estado de Washington foi de 13,9 em cada 1.000 partos, em comparação com uma taxa geral de 7,3 em cada 1.000 para jovens de 20 a 39 anos no estado.

As taxas de infeção mais altas em pacientes grávidas podem ser devido à representação excessiva de mulheres em muitas profissões e setores considerados essenciais durante a pandemia Covid-19 - incluindo saúde, educação, setores de serviços", disse a autora principal, Erica Lokken, em comunicado à imprensa.

Os investigadores sugerem ainda que as gestantes devem ser amplamente priorizadas para a vacinação contra covid-19.

 

 

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