Nike: químicos encontrados em roupa infantil estão nos limites legais - TVI

Nike: químicos encontrados em roupa infantil estão nos limites legais

A marca dividiu a conta

Greenpeace encontrou produtos tóxicos nocivos à saúde em peças de várias marcas internacionais vendidas em 25 países

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A marca Nike afirmou esta quarta-feira que os produtos químicos usados na produção de roupas da sua linha infantil, considerados tóxicos pela organização Greenpeace, estão dentro dos limites das agências governamentais, mas promete eliminar essas substâncias até 2020.

«Os produtos da Nike testados estão dentro dos limites estabelecidos pelas agências governamentais e abaixo dos níveis estabelecidos na Lista de Substâncias Restritas da Nike», garantiu a empresa em nota enviada à agência Lusa.

Segundo um relatório divulgado na terça-feira pela organização ambientalista Greenpeace, foram encontrados produtos tóxicos nocivos à saúde em roupa infantil de várias marcas internacionais vendidas em 25 países, como a Nike, mas também a Adidas, a Puma, a Burberry, a Disney ou a Primark.

A organização analisou 82 peças para crianças, desde camisas a sapatos e fatos de banho, de um conjunto de marcas que também incluiu a H&M, a American Apparel, a GAP, a Uniglo ou a Li-Ning.

De acordo com as análises, a maioria das peças continha químicos que causam perturbações hormonais ou afetam o processo reprodutivo.

Apesar de assegurar estar dentro dos níveis legais, a Nike referiu ter como objetivo atingir «a meta de zero descargas de produtos químicos perigosos até 2020».

De acordo com a empresa internacional, a marca já fez «um progresso significativo em direção ao objetivo» desde que anunciou este compromisso, em novembro de 2011.

Os produtos analisados pela Greenpeace foram adquiridos entre maio e junho do ano passado em lojas oficiais das marcas situadas em países como Espanha, Itália, Estados Unidos, Colômbia, México e Argentina e foram fabricados em 12 estados.

A organização verificou que um terço da produção proveio da China, país que a Greenpeace defende dever ser o primeiro a ver a sua exportação bloqueada.
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