O secretário da Defesa norte-americana, Mark Esper, confirmou a morte de Hamza Bin Laden, filho de Osama bin Laden e considerado um dos atuais líderes da Al-Qaeda.
É o que sei", disse o representante do Pentágono, numa entrevista à Fox News, na quarta-feira. "Não tenho os detalhes e, se tivesse, não tenho a certeza de poder partilhá-los".
No início de agosto, os media dos Estados Unidos noticiaram a morte de Hamza bin Laden, mas Trump e os restantes membros do governo dos EUA recusaram-se a comentar esta informação.
De acordo com a estação televisiva NBC, a primeira a acançar com o óbito, a morte de Hamza bin Laden foi confirmada por três fontes do governo norte-americano, que pediram anonimato, sem avançar quando e em que circunstâncias o filho de Osama bin Laden morreu.
A agência noticiosa espanhola Efe assinala que não é claro se os Estados Unidos, que ofereceram uma recompensa de um milhão de dólares (900 mil euros) por qualquer informação que levasse à localização de Hamza bin Laden, tiveram algum papel na sua morte.
Apesar de desconhecer o paradeiro do filho de Osama bin Laden, de 30 anos, as autoridades norte-americanas suspeitavam que podia estar nalgum sítio da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, possivelmente à espera de uma oportunidade para atravessar o Irão.
O secretário-adjunto para a Segurança Diplomática dos Estados Unidos, Michael Evanoff, disse em fevereiro que Osama bin Laden, que morreu em maio de 2011 numa operação militar norte-americana, demorou vários anos a preparar Hamza para assumir a liderança da organização Al-Qaeda.
Michael Evanoff citou correspondência de Osama bin Laden encontrada no complexo paquistanês de Abbottabad, onde o ex-líder da Al-Qaeda morreu.