O diretor do FBI, James Comey, informou este domingo que a opinião sobre os emails de Hillary Clinton, depois da última análise, não muda: não há razões para avançar com acusações criminais. A informação foi avançada pela CNN, que cita a carta enviada por Comey aos congressistas republicanos.
Com base na nossa investigação, não mudamos nossas conclusões que expressamos em julho”, escreveu Comey.
A campanha de Hillary Clinton já reagiu. Brian Fallon, porta-voz de campanha da democrata escreveu no Twitter que “tinha confiança de que nada faria a decisão de julho ser revista”.
We were always confident nothing would cause the July decision to be revisited. Now Director Comey has confirmed ithttps://t.co/BMQQx9eRzw
— Brian Fallon (@brianefallon) 6 de novembro de 2016
A investigação foi reaberta, no final do mês passado, lançando uma autêntica bomba sobre a campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas. Em causa o uso do seu email pessoal, por parte de Hillary Clinton, para tratar de assuntos do Governo, quando ainda era secretária de Estado.
As mensagens que deram origem à reabertura da investigação agora em outubro foram recuperadas de um portátil de Huma Abedin, assessora de Clinton na campanha, e esposa do congressista democrata Anthony Weiner, durante uma investigação sobre o envio de mensagens sexualmente explícitas de Weiner a uma menor.
Já em julho, James Comey havia recomendado, perante os resultados da anterior investigação, que não se fizessem acusações criminais contra Clinton sobre o uso da conta pessoal de email. O diretor do FBI sublinhou, contudo, nessa altura, que a democrata tinha sido “extremamente descuidada a maneira como lidou com informação sensível e altamente classificada”.