Said Mechaout, um italiano de origem marroquina, autor de um homicídio em fevereiro em Turim, Itália, justificou o crime de uma forma que está a chocar devido à frieza do discurso.
O homem, de 27 anos, atacou Stefano Leo de forma aleatória, simplesmente porque este “parecia muito feliz”.
Said, que está preso pelo homicídio do italiano de 33 anos, não conhecia Stefano. Escolheu-o aleatoriamente, entre as várias pessoas que passavam na rua.
Nesse sábado, 23 de fevereiro, fiquei a observar os rostos das pessoas, os reformados que passeavam os cães, as mães com os filhos, os rapazes que conversavam e brincavam em grupos. E depois vi-o a ele, com esse ar feliz e sereno que me pareceu insuportável”, explicou, de acordo com o inquérito policial citado pelo jornal italiano Corriere della Serra.
Said contou às autoridades que comprou uma faca de cozinha e seguiu para a zona onde cometeu o crime, um local estrategicamente escolhido por saber que podia “fugir facilmente”.
Escolhi matá-lo porque parecia muito feliz e não suporto a felicidade”, continuou. “Quis matar um rapaz como eu, para lhe roubar todos os projetos, os filhos, amigos e familiares”, referiu.
Matteo Salvini, ministro do Interior, comentou no Twitter este caso, para o qual diz não haver palavras que o descrevam.
Não há palavras. Farei todo o possível para que a família do pobre Stefano obtenha Justiça", escreveu naquela rede social.
“Ho scelto di uccidere lui perché aveva un’aria felice”. Non ci sono parole. Farò di tutto perché la famiglia del povero Stefano ottenga Giustizia. pic.twitter.com/BMyCPrSH8E
— Matteo Salvini (@matteosalvinimi) 1 de abril de 2019
Sabe-se que o homem, com antecedentes por violência doméstica, se divorciou em 2015, num processo em que foram referidos problemas depressivos, mas sem relatórios clínicos que o comprovassem.