Mãe condenada por matar filho, ilibada 14 anos depois - TVI

Mãe condenada por matar filho, ilibada 14 anos depois

Prisão

Nova autópsia provou que criança morreu de convulsões epiléticas

Relacionados
Uma mãe condenada pela morte do filho de 2 anos foi libertada quinta-feira sob fiança, depois de ter passado 14 anos na prisão, por erros do médico legista que fez a autópsia da criança.

A nova análise feita por uma entidade independente a 20 autópsias infantis do médico legista Charles Smith revelou erros científicos que levaram a que Tammy Marquardt fosse condenada pelo homicídio do filho e outros 13 crimes subsequentes, entre os quais pelo menos cinco foram julgados em tribunal.

Tammy Marquardt, 37 anos, foi condenada a pena de prisão perpétua pelo homicídio em segundo grau do seu filho Kenneth, em 1995.

Marquardt tinha afirmado que encontrou o filho enrolado nos lençóis mas o médico Smith disse que ela o tinha abafado e estrangulado.

James Lockyer, advogado de defesa de Marquardt, disse que não só esta mãe não tinha morto o seu filho como não tinha sido cometido qualquer crime, uma vez que existiam sete documentos médicos que comprovavam que Kenneth tinha convulsões epiléticas.

Num inquérito feito em Outubro de 2008 no Hospital de Ontário, Canadá, o serviço de pediatria criticou a conduta «irresponsável» de Smith, pelo testemunho falso numa série de casos de morte infantil.

Smith disse que a sua falta de treino nesta área fez com que tivesse cometido alguns «erros» e pediu desculpa às pessoas que sofreram por causa das suas falhas.

O médico legista não foi acusado de quaisquer crimes, uma vez que a comissão de inquérito não tem autoridade para punir Smith.

O advogado de defesa de Tammy Marquardt está à espera da decisão do Supremo Tribunal do Canadá sobre o seu direito de recorrer da sentença.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE