Pelo menos uma pessoa morreu este domingo, em Hong Kong, à passagem do tufão Pakhar, que também causou o caos no aeroporto da cidade, antes de tocar terra no sul da China.
Um condutor de uma carrinha morreu depois de o veículo em que seguia se ter despistado numa autoestrada em Yuen Long, durante a passagem do tufão Pakhar por Hong Kong, por volta das 07:00 (00:00 em Lisboa), segundo a Rádio e Televisão de Hong Kong (RTHK).
A polícia disse que o homem perdeu o controlo do veículo e morreu na sequência de uma lesão no pescoço. Dois passageiros ficaram feridos e foram transportados para o hospital de Tuen Mun, na antiga colónia britânica.
Pelo menos 140 voos foram cancelados em Hong Kong, informou a autoridade aeroportuária da antiga colónia britânica.
Ventos fortes continuam a afetar as partidas e chegadas nas pistas do aeroporto e as condições vão continuar instáveis durante a tarde.
A tempestade tropical provocou quedas de árvores, de andaimes e inundações, causando o bloqueio de algumas estradas, incluindo na ilha de Hong Kong e nos Novos Territórios.
Oito feridos em Macau
A Proteção Civil de Macau registou oito feridos ligeiros, 16 inundações e 107 incidentes causados pela passagem do tufão Pakhar, o segundo a atingir o território em quatro dias.
Estes números contrastam com o rasto de destruição deixado pelo Hato, na passada quarta-feira, que causou pelo menos 10 mortos e mais de duas centenas de feridos e danos avultados ainda por avaliar.
Os incidentes registados este domingo pelo Centro de Operações de Proteção Civil (COPC) de Macau prendem-se com a queda de objetos que ficaram suspensos devido à ação do Hato, disse o coordenador do COPC, Ma Io Kun, numa conferência de imprensa sobre o balanço dos trabalhos de limpeza e recuperação do território.
Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau baixaram entretanto o alerta de tempestade tropical para sinal 3 depois de o tufão Pakhar, o segundo em menos de uma semana, ter tocado terra na província de Guangdong.
O sinal 8 de tempestade tropical foi substituído pelo sinal 3 pelas 13:00 (06:00 em Lisboa), quando o Pakhar se localizava a cerca de 150 quilómetros de Macau, movendo-se a uma velocidade de 25 km/h em direção a noroeste.