Supremo rejeita convocar junta médica para avaliar saúde de Chávez - TVI

Supremo rejeita convocar junta médica para avaliar saúde de Chávez

Hugo Chávez

Presidente da Venezuela está hospitalizado em Cuba desde 11 de dezembro

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O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (STJ) afastou, esta quarta-feira, a possibilidade de convocar uma junta médica para avaliar o estado de saúde do presidente Hugo Chávez, que atualmente se encontra hospitalizado em Havana, Cuba.

«Em nenhum momento, o STJ considerou que existam razões para a convocatória de uma junta médica neste momento», disse a presidente do órgão, Luísa Estella Morales, numa conferência de imprensa, transmitida pela rádio e televisão públicas.

«O presidente da República foi claro ao solicitar uma autorização para se ausentar do país» para se submeter a uma operação, que teve lugar a 11 de dezembro, e dadas as complicações do pós-operatório solicitou nova autorização, a qual foi aprovada pela Assembleia Nacional, lembrou, considerando, por isso, que Hugo Chávez não precisa de tomar posse nesta quinta-feira, podendo fazê-lo mais tarde perante aquele órgão judicial.

As autoridades da Venezuela decidiram, em todo o caso, reforçar a presença militar nos comandos próximos da fronteira com países vizinhos e a vigilância policial, anunciou o chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) da Forças Armadas Venezuelanas.

«Estamos a reforçar todos os postos fronteiriços. Estamos a dispersar a Polícia Nacional (...) para levar essa sensação de paz e tranquilidade que requerem todos os venezuelanos», justificou o major-general Wilmer Barrientos.

Segundo o mesmo responsável, o alto comando militar está a avaliar as medidas a aplicar para garantir a paz e o sossego no país, na sequência da decisão proferida, esta quarta-feira, pelo Supremo Tribunal de Justiça, sobre a tomada de posse de Hugo Chávez.

O vice-presidente Nicolás Maduro afirmou que irá cumprir a decisão do STJ de adiar a tomada de posse de Hugo Chávez, marcada para esta quinta-feira.

«O Supremo Tribunal de Justiça venezuelano tomou uma decisão, é o nosso máximo tribunal. Cabe-nos cumpri-la e aceitamo-la plenamente», argumentou Maduro, na abertura, em Caracas, de uma reunião extraordinária conjunta da Petrocaribe e da Aliança Bolivariana dos Povos da América (Alba).
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