A jornalista húngara que ficou conhecida por ter pontapeado e rasteirado vários refugiados, entre eles crianças, na fronteira com a Sérvia, há cerca de um ano, foi premiada por um documentário sobre a revolução húngara de 1956 que forçou 200 mil húngaros a fugir do país.
Duramente criticada, Petra Lazlo acabou por ser despedida da estação televisiva onde trabalhava e poderá mesmo ter de cumprir pena de prisão até cinco anos pelo seu comportamento.
A húngara esteve desaparecida desde então, mas volta agora a ser notícia a propósito do filme de 32 minutos National Strangers, dirigido pelo marido, Gabor Laszlo, e premiado pelo festival de cinema de Lakitelek.
O caso polémico da agressão a refugiados na fronteira com a Sérvia gerou polémica e conduziu a que a comunicação social acompanhasse o percurso de um desses refugiados, que foi pontapeado com o filho de sete anos, e acabou por ir para Espanha treinar futebol.
Na altura, a jornalista lamentou o seu comportamento, justificando que teve um ataque de pânico.