Escritório na praia: ilha paradisíaca oferece visto a quem está em teletrabalho - TVI

Escritório na praia: ilha paradisíaca oferece visto a quem está em teletrabalho

Ilha de Barbados, Caraíbas

Tudo o que tem a fazer é candidatar-se e esperar pela resposta. Governo de Barbados exige teste à Covid-19 e que o resultado seja negativo

A pandemia do novo coronavírus mudou a realidade a que estávamos habituados e a forma como trabalhamos também não foi exceção. Estar em teletrabalho tornou-se uma realidade para milhões de pessoas em todo o mundo e agora é possível fazê-lo a partir do paraíso.

Com as receitas do turismo a caírem, o governo de Barbados, nas Caraíbas, está a levar a cabo uma ideia inovadora. Chama-se Barbados Welcome Stamp e é um visto recém-criado que permite a qualquer cidadão do mundo trabalhar a partir da ilha, por um período de até um ano.

O visto de Barbados está aberto a inscrições, com um custo de dois mil dólares (cerca de mil e setecentos euros) por pessoa ou três mil dólares (cerca de dois mil e 600 euros) por família. É preciso ter uma renda anual comprovada de 50 mil dólares (cerca de 43 mil euros) e seguro de saúde.

Depois de enviado o pedido, o governo responde numa semana sobre se o visto será concedido, ou não.

Para a obtenção do visto, é obrigatório fazer um teste de despiste à Covid-19 e esse teste ter resultado negativo.

Até agora, segundo a BBC, o programa tem-se revelado popular entre cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

"Nós temos um clima quase idílico aqui", disse a primeira-ministra de Barbados, Mia Amor Mottley.

Em Barbados, quase todos os dias do ano são de sol e a temperatura média ronda os 27 graus, mesmo na época das chuvas, que ocorrem, entre junho e novembro.

 

Combate ao novo coronavírus

Mottley foi elogiada recentemente pela Organização Mundial de Saúde pelo seu papel no combate ao novo coronavírus.

Barbados impôs um recolher no dia 28 de março, que se transformou poucos dias depois numa quarentena obrigatória.

Com apenas sete mortes, há centros de isolamento e centros de aurentena espalhados pela ilha, para acolherem pessoas que chegam ao país com sintomas de Covid-19.

 

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