A 23 de novembro de 2014, na Ilha do Fogo, as sete bocas do vulcão uniram-se numa só, lançando uma enorme explosão. A erupção foi tal, que a aldeia de Chã das Caldeiras, a quase 2 mil metros de altitude, teve de ser evacuada e muitas casas foram completamente arrasadas pela lava.
Depois da catástrofe, as pessoas regressaram e a reconstrução começou. Hoje em dia, há até quem aproveite o que o vulcão deixou, para fazer disso forma de vida.
Ali vivia-se do turismo e Sónia, que trabalhava como doceira numa casa que ficou destruída, ficou sem emprego.
A casa de Sónia estava ainda em construção quando se deu a erupção. Iam estreá-la no natal e, quando o vulcão ganhou vida, achou que tudo estava perdido..
Com um quarto a mais, começaram a receber turistas e assim foram aumentado a casa, transformando-a numa pensão.
E assim foi: das cinzas renasceram e hoje ergueram de novo a pensão que acolhe os turistas e lhes dá o sustento para a vida. Sem medo, mas com muito respeito pelo vulcão, um conhecido de longa data