O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador reuniu, na quinta-feira, com quatro diplomatas, incluindo o embaixador em Portugal, chamados para consultas no âmbito da recusa de acesso ao espaço aéreo do avião do Presidente da Bolívia, noticiou a EFE.
O Equador tinha convocado os seus embaixadores em Portugal, Espanha, França e Itália ¿ acusados de negar autorização para o avião de Evo Morales aterrar ou sobrevoar os seus espaços aéreos - para fornecerem «informação precisa» acerca do incidente, ocorrido a 2 de julho, no qual o mandatário ficou retido mais de 13 horas em Viena. Esta decisão deveu-se a suspeitas, não provadas, de que Edward Snowden estaria a bordo, denunciaram as autoridades bolivianas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Ricardo Patiño, reuniu na quinta-feira com o embaixador do Equador em França, Carlos Játiva, em Portugal, Diego Aulestia, em Espanha, Aminta Buenaño, e com a encarregada de negócios em Itália, Alba Coello, informou o Ministério em comunicado.
Segundo o organismo equatoriano, a chamada para consultas corresponde às decisões de «apoio e solidariedade» para com Evo Morales, adotadas pelos chefes de Estado do Mercosul a 12 de julho no Uruguai, durante uma cimeira do bloco sul-americano.
A nota reitera «a gravidade dos atos protagonizados pelos governos europeus, que puseram em risco a segurança e vida do mandatário boliviano».
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, contactou na terça-feira o seu homólogo boliviano para emitir uma «palavra de reparação» do Governo e admitir que o Presidente Evo Morales «pode ter razões de queixa» sobre os acontecimentos que decorreram no seu voo de Moscovo para La Paz.
Embaixador do Equador em Portugal ouvido por causa do avião de Morales
- tvi24
- MM
- 19 jul 2013, 09:32
Chamados também embaixadores em França e Espanha, bem como o encarregado de negócios em Itália
Continue a ler esta notícia