Barcelona homenageia vítimas dos atentados, Felipe VI "não é bem-vindo" - TVI

Barcelona homenageia vítimas dos atentados, Felipe VI "não é bem-vindo"

  • AR
  • 17 ago 2018, 10:34

Paralelamente às cerimónias registam-se protestos de independentistas catalães que colocaram faixas de protesto pela presença do rei

Os reis de Espanha, que presidem às cerimónias em memória das vítimas dos atentados de há um ano, chegaram hoje de manhã à Praça da Catalunha, Barcelona, acompanhados pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e por Teresa Cunillera, do governo autónomo catalão.

À chegada, o rei saudou as autoridades presentes, entre as quais o presidente da Generalitat, Quim Torra, e a mulher do ex-conselheiro do Interior Joaquim Forn, em prisão preventiva devido à realização do referendo independentista de 2017.

“Barcelona, cidade de paz” é o lema da cerimónia organizada pela autarquia de Barcelona e em que participam vítimas e familiares de doze países.

Entretanto, Pedro Sánchez emitiu uma nova mensagem através do Twitter, em castelhano e catalão de solidariedade para com as vítimas.

Na primeira mensagem, em castelhano, difundida ao princípio da manhã, Sánchez afirmava que a unidade de toda a sociedade espanhola é “uma força contra o terror e a barbárie”.

Paralelamente às cerimónias registam-se os protestos de independentistas catalães que colocaram faixas de protesto pela presença do rei Felipe VI em Barcelona.

A faixa de grandes dimensões, que foi retirada pelas autoridades locais, era perfeitamente visível do local onde o chefe de Estado espanhol vai assistir à homenagem e dizia em inglês: “O rei espanhol não é bem-vindo aos países catalães” (“The spanhish king is not welcome in Catalan Countries”)

A frase escrita em letras negras e vermelhas estava acompanhada de uma imagem de Felipe VI pendurado pelos pés.

Até ao momento nenhuma entidade reconheceu a colocação da faixa na Praça da Catalunha, na capital da província espanhola da Catalunha.

Os atentados de Las Ramblas e de Cambrils (Tarragona), a 17 de agosto de 2017, fizeram 16 mortos, entre os quais duas portuguesas, e 120 feridos.

 

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE