Os reis de Espanha, que presidem às cerimónias em memória das vítimas dos atentados de há um ano, chegaram hoje de manhã à Praça da Catalunha, Barcelona, acompanhados pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e por Teresa Cunillera, do governo autónomo catalão.
À chegada, o rei saudou as autoridades presentes, entre as quais o presidente da Generalitat, Quim Torra, e a mulher do ex-conselheiro do Interior Joaquim Forn, em prisão preventiva devido à realização do referendo independentista de 2017.
“Barcelona, cidade de paz” é o lema da cerimónia organizada pela autarquia de Barcelona e em que participam vítimas e familiares de doze países.
Entretanto, Pedro Sánchez emitiu uma nova mensagem através do Twitter, em castelhano e catalão de solidariedade para com as vítimas.
Na primeira mensagem, em castelhano, difundida ao princípio da manhã, Sánchez afirmava que a unidade de toda a sociedade espanhola é “uma força contra o terror e a barbárie”.
La unidad de toda la sociedad española nos hace fuertes contra el terror y la barbarie. Este #17A y siempre, estaremos en Barcelona junto a las víctimas, solidarios con su dolor, unidos en el recuerdo. Firmes ante la sinrazón del terrorismo. #BCNciutatdepau, España es país de PAZ pic.twitter.com/tUkltifj7u
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) 17 de agosto de 2018
Paralelamente às cerimónias registam-se os protestos de independentistas catalães que colocaram faixas de protesto pela presença do rei Felipe VI em Barcelona.
A faixa de grandes dimensões, que foi retirada pelas autoridades locais, era perfeitamente visível do local onde o chefe de Estado espanhol vai assistir à homenagem e dizia em inglês: “O rei espanhol não é bem-vindo aos países catalães” (“The spanhish king is not welcome in Catalan Countries”)
A frase escrita em letras negras e vermelhas estava acompanhada de uma imagem de Felipe VI pendurado pelos pés.
Até ao momento nenhuma entidade reconheceu a colocação da faixa na Praça da Catalunha, na capital da província espanhola da Catalunha.
Os atentados de Las Ramblas e de Cambrils (Tarragona), a 17 de agosto de 2017, fizeram 16 mortos, entre os quais duas portuguesas, e 120 feridos.