Castigo do Man City começou no «Football Leaks» - TVI

Castigo do Man City começou no «Football Leaks»

Guardiola

Dois portugueses associados ao processo

O castigo agora aplicado pela UEFA ao Manchester City, de duas épocas de afastamento das provas europeias, teve origem em documentos revelados pela plataforma «Football Leaks».

Isso mesmo tem sido recordado pela imprensa inglesa nesta sexta-feira, com o «Guardian», por exemplo, a destacar o papel do português Rui Pinto, que está detido em Lisboa, a aguardar julgamento por 90 crimes.

A UEFA começou a investigar o Manchester City em março de 2019, quatro meses depois de a revista alemã «Der Spiegel» ter publicado documentos fornecidos pela «Football Leaks».

Existiam indícios de que o dono do emblema inglês, Mansour Bin Zayed Al Nahyan, financiava grande parte do acordo anual de patrocínio com a companhia aérea Etihad.

De acordo com um dos mails publicados, apenas oito dos milhões recebidos pelo Manchester City em 2015/16 tinham origem realmente na Etihad, sendo que o resto era proveniente do Abu Dhabi United Group, empresa detentora do Manchester City.

No comunicado divulgado esta sexta-feira, a UEFA confirma que o emblema inglês «exagerou nas receitas de patrocínio apresentadas nas contas» e nas informações prestadas à UEFA entre 2012 e 2016.

Curiosamente, se Rui Pinto pode ter desempenhado um papel importante neste processo, o castigo aplicados aos «citizens» está assinado por outro português: Cunha Rodrigues, o presidente do Comité de Controlo Financeiro de Clubes da UEFA.

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