O Chelsea confirmou, esta terça-feira, ter proibido, para a vida, a entrada de um adepto no estádio Stamford Bridge, por uso de linguagem racista com o futebolista Raheem Sterling. Outros cinco adeptos foram excluídos por um período de um a dois anos.
O caso remonta a 8 de dezembro, quando o Chelsea venceu a equipa de Pep Guardiola por 2-0, num jogo marcado por alegados insultos racistas a Sterling, jogador da equipa de Manchester.
Dois dias depois, o Chelsea suspendeu quatro adeptos do clube de forma temporária, durante as investigações em curso, que tiveram agora decisão final por parte do emblema londrino.
Em comunicado, o Chelsea informa que «o clube demorou a chegar à sua decisão para garantir que não prejudicava a investigação policial».
Após investigações das autoridades, o Ministério Público concluiu que não havia provas suficientes para uma acusação criminal, o que, diz o Chelsea, «permitiu que o clube realizasse a sua própria investigação».
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O clube azul refere que procurou «representantes dos indivíduos envolvidos, revisão de provas em vídeo, entrevista de possíveis testemunhas e obtenção de opiniões de especialistas de dois profissionais de leitura labial» e que «todos os sancionados receberam o direito de apelar e, quando aplicável, esses recursos foram ouvidos».
«Um indivíduo foi permanentemente excluído de Stamford Bridge por uso de linguagem racista abusiva, ameaças e comportamento agressivo», refere a nota oficial do Chelsea, acrescentando que «cinco indivíduos foram temporariamente excluídos por períodos entre um e dois anos por uso de linguagem abusiva e comportamento ameaçador e agressivo» e que os visados com «exclusão encurtada», forneceram «compromisso para comportamentos futuros».