O Liverpool foi finalmente travado na Premier League. Por estranho que isso pareça, tal sucedeu perante um Manchester United que passou grande parte do tempo remetido à defesa, em Old Trafford, naquele que continua a ser o grande clássico do futebol inglês.
Os problemas de Solskjaer já eram muitos e aumentaram ainda antes do apito inicial: Tuanzebe lesionou-se e Rojo teve de substituí-lo no onze. Ainda assim, esta seria na mesma uma das equipas mais jovens que o United apresentava perante o rival, que chegava a Old Trafford líder e numa forma incrível na Premier League: nesta temporada, oito jogos, oito vitórias, às quais se juntavam mais oito da época anterior.
O momento do Liverpool era temível, mas o United foi ganhando confiança e, apesar da posse de bola da formação de Klopp, foi vendo a baliza de Alisson. Depois de De Gea defender um remate de Firmino, Rashford marcou.
McTominay lançou Daniel James na direita, este cruzou e Rashford faturou no coração da área. A equipa de Merseyside reclamou de imediato uma falta de Lindelof sobre Origi quando o United recuperou a bola. O juiz da partida ouviu indicações e confirmou o golo.
Pouco depois, nova ação do VAR, com Mané a marcar, mas o golo a ser invalidado por mão na bola do senegalês.
Dizem os registos que o United não perde em casa, em jogos de Premier League, depois de estar a vencer 1-0 desde 1984. Era perante esse cenário que o Liverpool iria atacar a segunda parte. A pressão aumentou, a posse de bola rondou os 75 por cento em casa do United, mas as ocasiões não sucediam.
Ainda assim, os «reds» iriam juntar um ponto aos outros já conquistado. Robertson cruzou da esquerda, a defesa do ManUtd ficou a dormir, com particular destaque para Rojo, e Lallana fez o 1-1. Insatisfeito, o Liverpool continuou na pressão, mas não conseguiu chegar ao triunfo num jogo claramente marcado pelo VAR e, é preciso dizê-lo, pelo que o United não foi, em casa, no maior jogo de Inglaterra