Jose Mourinho on the importance of experience within a title-chasing squad... http://t.co/cwYEd0igk5 pic.twitter.com/onBv8RIsfM
— Chelsea FC (@ChelseaFC) 29 abril 2015
Uma conquista assente num pequeno grupo de jogadores, tendo em conta que onze dos jogadores mais utilizados começaram 23 jogos da Premier League e três deles –John terry, Ivanovic e Eden Hazard – são mesmo totalistas. «Para os jogadores mais velhos é bom pertencer a duas gerações diferentes. Se formos campeões esta época, então o Petr [Cech], Didier [Drogba], John [Terry] e Mikel irão pertencer a duas gerações de campeões. Tal como eu. É bom fazer parte da história do clube em dois momentos distintos, portanto é bom para estes jogadores mais velhos», referiu.
Além dos campeões de há cinco anos, Mourinho diz que há outros jogadores que têm vindo a acumular experiência. «São todos jogadores especiais, mas há outros que estão a aparecer. O Ivanoivic também tem experiência. O Azpilicueta tem vindo a ganhar experiência. O Hazard já cá está há três anos. O Matic está mais experiente. É um processo natural, estes anos contam para todos. O Ruben Loftus-Cheek tem 19 anos e acabou de chegar. Mas daqui a cinco anos ele terá 24 anos e terá experiência», destacou.
Jose Mourinho does not believe one club can dominate the Premier League in the next few years http://t.co/77dbUw70tS pic.twitter.com/GxYCBvs9f1
— Sky Sports Football (@SkyFootball) 29 abril 2015
Mourinho reconhece, pelo meio, que o Chelsea perdeu, no final da última temporada, um dos jogadores mais importantes na história do clube: Frank lampard, atualmente ao serviço do City. «Perdemos esse jogador, mas a vida continua. Temos de pensar no futuro e para poder construir, tens de lidar com isso. No que diz respeito a Lampard, o Chelsea perdeu um ganhador de jogos, um jogador de grande carácter, um jogador sem lesões que jogava todos os jogos, um jogador que bateu todos os recordes da Premier League, um jogador absolutamente fantástico. Perdemo-lo, mas a vida continua», comentou.
Saiu Lampard, mas ficaram outros campeões como John Terry, um verdadeiro líder em campo, mas Mourinho garante que, no balneário, é o treinador que manda. «A liderança no Chelsea é a minha liderança. Para o bem e para o mal. Não há jogadores líderes, mesmo em campo», referiu.
Será o terceiro título de Mourinho na Premier League, mas talvez o mais difícil. «Agora é muito mais difícil de dominar do que antes. Como é que se pode falar em domínio quando toda a gente sabe o que vai acontecer no próximo verão?», perguntou antes de falar detalhadamente sobre cada um dos adversários.
Arsenal: «Tem uma equipa fenomenal. O Thierry Henry disse que eles precisavam de quatro jogadores de topo e eu penso que, se for assim, serão outra vez os invencíveis».
Manchester United: «Têm uma equipa fenomenal, incluindo o jogador mais caro da história da Premier League. Ángel Di María, que nem joga. Isso mostra a qualidade da equipa. É um clube que as regras do fair play não fazem grande diferença e que está a preparar-se para mais um forte investimento este verão».
Manchester City: «O City tem feito tudo bem, ganhou dois títulos em três anos e dizem que vão voltar a investir fortemente na equipa».
Liverpool: «O Liverpool também pode lutar pelo título.
Conclusão: «Para o ano vai ser ainda mais difícil para toda a gente. Já nesta altura, é muito difícil uma equipa dominar a Premier League. Isto não é a Alemanha com o Bayern Munique. Isto não é a Suíça com o Basileia. Não é a Escócia com o Celtic. É muito difícil», referiu ainda.