Arsène Wenger foi um dos «espectadores» privilegiados do golo antológico apontado por Olivier Giroud no jogo entre o Arsenal e o Crystal Palace.
O técnico dos «Gunners» colocou o momento protagonizado pelo avançado francês no grupo restrito dos melhores que tem na memória desde que se mudou para a Inglaterra há 20 anos. «Fui 'mimado' durante toda a minha carreira, porque tive muitos jogadores ótimos e muitos grandes avançados. O golo está certamente no meu top 5», começou por dizer antes de falar de outros golos apontados por jogadores que foram treinados por ele.
«Lembro-me de Bergkamp, Henry... O Bergkamp contra o Leicester, contra o Newcastle. Thierry Henry contra o Real Madrid, contra o Liverpool. Kanu contra o Chelsea. É difícil não me esquecer de golos em 20 anos quando se marca 70/80 por época. Isso faz 1.600 golos em 20 anos.»
De volta à análise do golo de Giroud, Wenger falou num gesto que não é trabalhado nos treino. «É apenas um reflexo. O Olivier [Giroud] teve esse reflexo. Transformou aquele golo em arte. Por causa do efeito surpresa, da beleza do movimento, por causa da eficácia. Aquele golo vai ser sempre lembrado como o golo do Giroud. Cada avançado é lembrado por um, dois ou três golos especiais e este vai certamente estar como ele para sempre», concluiu.