A «mulher mais feia do mundo» deu uma lição contra o preconceito - TVI

A «mulher mais feia do mundo» deu uma lição contra o preconceito

Lizzie Velasquez (DR)

Lizzie quer transformar o ódio em amor. Veja o vídeo

Lizzie Velasquez sofre de uma síndrome raro que tem feito dela uma vítima de bullying, mas, a mulher de 24 anos fez do preconceito a sua força. Não se escondeu, mostrou-se e revelou-se uma oradora que motiva pessoas por todo o lado. A «mulher mais feia do mundo», como já foi apelidada, deu uma conferência TEDx linda, em Austin, nos Estados Unidos. E com muito humor.

Lizzie tem uma síndrome tão raro, tão raro que só há mais duas pessoas no mundo que sofrem da mesma doença. Na conferência, Lizzie arranca gargalhadas enquanto descreve a sua doença da qual se sabe muito pouco ou nada praticamente, e descreve os seus «benefícios».

«Não consigo ganhar peso, soa tão bem quanto isto!», diz Lizzie logo no primeiro minuto e deixa o público a rir. Quando tantas pessoas lutam contra o excesso de peso, Lizzie Velasquez nunca pesou mais do que 30 quilogramas, apesar de fazer cerca de 60 pequenas refeições por dia.

A boa disposição de Lizzie Velasquez é resultado de um caminho longo e feito de muita coragem. A dureza de uma adolescente que descobre um vídeo viral na Internet sobre si como a «mulher mais feia do mundo», com comentários violentos. A luta começou no momento em que nasceu, quando os médicos prepararam os pais para que a filha nunca falasse e andasse. Lizzie é hoje oradora, tem livros editados e acabou a faculdade.

«Você é o condutor do seu carro, decide a sua vida», afirma Lizzie, a oradora motivacional que aceita o seu estado, o seu problema e vê o lado bom da sua vontade. Mesmo que só tenha um olho bom. A síndrome já lhe provocou a cegueira do olho direito.

«Usem a negatividade que existe na vossa vida para se tornarem pessoas melhores. Usem isso e garanto-vos que vão ganhar».

Na conferência TEDx de Austin, nos Estados Unidos, no final de dezembro, Lizzie, mais do que uma conferência, deu uma lição de vida.

Lizzie começou quase como acabou, perguntando ao público: «o que é que vos define?». Afinal, todos somos diferentes.

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