Está gorda? Estudo diz que é por não limpar a casa - TVI

Está gorda? Estudo diz que é por não limpar a casa

Aspirador Henry

Em 1965 mulheres trabalham mais de 25 horas em tarefas domésticas e tinham menos 10 quilos

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Um grupo de investigadores descobriu uma razão que pode ser a causa das gorduras a mais nas mulheres modernas. A descoberta está já a indignar muitas donas de casa e promete lançar a polémica. Segundo o estudo, as mulheres de hoje são mais gordas porque estão a fazer os «trabalhos mais duros» na limpeza das casas.

«Analisámos 91 atividades diferentes, ir ao ginásio, passear o cão, e a única quer tinha influência no gasto de energias era o trabalho de limpeza em casa», disse Edward Archer, investigador na Universidade da Carolina do Sul e líder do estudo, que explica que essa foi a razão do estudo se ter focado nesse tema.

O estudo comparou os dados de donas de casa desde 1965 até hoje e descobriu que naquela época as mulheres gastavam quase 26 horas semanais a empurrar aspiradores, a limpar o pó, o chão, a cozinhar e a lavar roupa.

Ao contrário em 2010 as mulheres passavam apenas pouco mais de 13 horas por semana em tarefas domésticas. O resultado? Estão 10 quilos mais gordas do que as mulheres dos anos 60.

O autor do estudo explica, à ABC News, que o estudo não tem a intenção de dizer às mulheres que devem fazer mais trabalho em casa. Mas sim para alertar as mulheres, mas também os homens, que devem incluir a atividade física no seu dia-a-dia.

O estudo em causa foi patrocinado pela Coca-Cola o que levantou vários especialistas a levantarem outra polémica. «Não faz sentido nenhum a Coca-Cola patrocinar estudos sobre as causas de obesidade porque eles são uma das causas», disse Kelly Brownel, director do centro de nutrição da Universidade de Yale. «Seria como pegar no dinheiro da industria tabaqueira para procurar causas do cancro do pulmão. Não faz sentido nenhum».

Quem também contestou o estudo foram várias mulheres que na rede social Twitter mostraram a sua indignação, questionando sobre a origem dos dados. O autor respondeu e disse que a origem não é relevante, mas «o importante é a concentração em nós próprios e na nossa saúde».
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