O momento português na entrega do Nobel da Paz - TVI

O momento português na entrega do Nobel da Paz

Em Oslo, Durão Barroso recordou o 25 de Abril e a celebração da liberdade

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O presidente da Comissão Europeia recordou a revolução do 25 de Abril em Portugal durante a cerimónia de entrega do prémio Nobel da Paz. Durão Barroso destacou a importância da visão de liberdade e de justiça nos países da União Europeia.



«Eu recordo vivamente em 1974 uma multidão a descer as ruas da minha cidade-natal, Lisboa, em Portugal, a celebrar a revolução democrática e a liberdade. O mesmo sentimento de alegria foi vivido pela mesma geração em Espanha e na Grécia. Foi sentido mais tarde na Europa Central e de Leste e nos países do Báltico quando recuperaram a independência. Várias gerações de Europeus mostraram uma vez e outra que a escolha deles para a Europa era também uma escolha pela liberdade », afirmou Barroso em Oslo.

Antes dos discursos dos representantes da União Europeia em Oslo, a banda portuguesa O'queStrada interpretou um fado de Alfredo Marceneiro.

Na assistência estava o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, bem como líderes de outros países da Europa, como o presidente francês, François Hollande e a chanceler alemã, Angela Merkel.

«Vamos defender o euro»

Os responsáveis da União Europeia comprometeram-se a defender o euro, considerado um dos mais fortes símbolos de unidade do bloco em 60 anos de história.

«Hoje um dos símbolos mais visíveis da nossa unidade está nas mãos de toda a gente», disse ainda o presidente da Comissão Europeia.

«É o euro, a moeda da nossa União Europeia. Vamos defendê-lo», adiantou.

As tensões entre os 17 Estados que partilham o euro e os que estão fora da moeda única estão a aumentar devido à crise, no meio de apelos para se reforçar a união económica e monetária.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, considerou que com o Nobel da Paz concedido à UE «presta-se homenagem a todos os europeus que sonharam com um continente em paz consigo mesmo».

Um dos três responsáveis que receberam o galardão em nome da UE, além de Durão Barroso e do presidente do Parlamento, Martin Schulz, Van Rompuy disse receber o prémio com «humildade e gratidão».

«A história não é um romance com final feliz e a UE continua a ser responsável pelo que tem pela frente», disse ainda.
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