Um tribunal egípcio condenou esta segunda-feira três jornalistas a sete anos de cadeia, acusados de apoiar a Irmandade muçulmana.
São três jornalistas da Al-Jazeera que o tribunal deu como provado terem espalhado notícias falsas, de modo a favorecer a irmandade muçulmana, de acordo com a BBC.
Peter Greste, Mohammed Fahmy and Baher Mohamed, foram agora condenados, não tendo servido de muito os apelos do primeiro-ministro australiano, Tony Abbott para que libertasse Peter Greste, antigo correspondente da BBC.
Num julgamento que foi «politizado» segundo algumas vozes, a BBC dá ainda conta de outros três jornalistas condenadas a dez anos de prisão à revelia.
Os três homens foram detidos há cerca de seis meses.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália afirmou hoje «estar consternada» com a condenação no Egito, a sete anos de prisão, de um jornalista australiano da cadeia do Qatar Al-Jazira, acusado de apoiar o movimento islamita Irmandade Muçulmana.
«O Governo australiano está chocado com este veredito. Estamos estupefactos por ter sido pronunciada uma pena e consternados pela sua severidade», declarou Julia Bishop.
A condenação dos jornalistas no Egito, incluindo a de uma holandesa julgada à revelia, vai ser debatida no âmbito do Conselho de Assuntos Gerais e de Relações Externas da UE, hoje a decorrer no Luxemburgo, afirmou o chefe da diplomacia da Holanda, Frans Timmermans.
Três jornalistas condenados no Egito
- tvi24
- CF
- 23 jun 2014, 10:12
Pressão internacional não foi suficiente para evitar a condenação a prisão efetiva
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