Venezuela: Maduro acredita que há um plano para o matar - TVI

Venezuela: Maduro acredita que há um plano para o matar

Presidente interino dramatiza discurso uma semana antes das eleições presidenciais

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O presidente interino da Venezuela disse, este sábado, que um grupo de mercenários, pagos «pela direita salvadorenha», chegou ao país com a intenção de o matar e culpou os norte-americanos de estarem por detrás da alegada conspiração, refere a Lusa.

Os objetivos do alegado «grupo mercenário» serão três: agravar a violência nas principais cidades do país, «cometendo homicídios bárbaros», aumentar as ações de sabotagem do sistema elétrico e «matar-me», afirmou Nicolás Maduro, durante um comício no estado Bolívar, localizado no sudeste da Venezuela, a 585 quilómetros de Caracas.

Na perspetiva do candidato às presidenciais do próximo dia 14, por detrás do alegado plano «está a mão» do ex-embaixador norte-americano na Organização de Estados Americanos Roger Noriega e a do ex-embaixador na Venezuela Otto Reich, além da direita de El Salvador que «mandou uns mercenários pagos por eles», afirmou Maduro, pedindo ao povo para estar em «alerta máximo».

«Estão combinados com a direita de um país centro-americano e já coordenaram com setores ligados ao candidato da oposição. Tenha cuidado candidato, se está metido nisto», sustentou Nicolás Maduro, citado pela agência Efe, advertindo o seu rival nas presidenciais, Henrique Capriles.

«Eu não me vou deixar matar, tenham a certeza disso. Também não me vão fazer sair das ruas», apontou.

O presidente interino da Venezuela afirmou ter em mãos as provas para fazer outra denúncia sobre a alegada reunião que uma funcionária da embaixada norte-americana na Venezuela manteve com um dirigente do partido da oposição, na qual estaria a ser planeado uma sabotagem elétrica no estado de Bolívar.

O alegado dirigente implicado é Wilson Castro, segundo Maduro.

A 13 de março, Maduro já tinha acusado os diplomatas Noriega e Reich de estarem envolvidos em planos para assassinar Henrique Capriles, o qual respondeu que as declarações só visavam «distrair» a atenção, gerando «cortinas de fumo» para que não se discutissem os problemas do país.
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