Americano morre ao salvar reféns do Estado Islâmico - TVI

Americano morre ao salvar reféns do Estado Islâmico

Mulheres curdas no combate ao EI (REUTERS)

Setenta pessoas libertadas no norte do Iraque

Notícia atualizada às 17:30



Um militar das forças especiais americanas foi morto durante uma operação de libertação de dezenas de reféns do Estado Islâmico, no norte do Iraque, que decorreu durante a noite e madrugada de quinta-feira. 

Fonte oficial do exército dos Estados Unidos confirmou à Reuters esta quinta-feira a morte de um dos seus elementos, a primeira baixa americana durante um combate no solo com o grupo radical islâmico, mais de um ano depois da coligação liderada pelos Estados Unidos ter começado a atacar alvos dos islâmicos radicais, na Síria e no Iraque, a partir do céu.

A agência noticiosa não conseguiu recolher outros dados sobre a identidade da vítima. Sabe-se, apenas, que o militar não sobreviveu aos ferimentos. O general Lloyd Austin, que comanda as tropas americanas, citado pela BBC, “lamentou a morte de um camarada que morreu em serviço durante uma dura batalha no Iraque”.

A NBC adianta que há um número indeterminado de feridos, mas não concretiza mais. 

Não obstante, a operação de libertação de reféns na região de Hawija, no norte do país, revelou-se um sucesso, já que, segundo a CNN, foram libertados 70 iraquianos e curdos que estavam nas mãos do Estado Islâmico. A missão foi concretizada com o auxílio de helicópteros que colocaram as tropas no terreno. Os reféns estavam presos numa cadeia improvisada.

A troca de tiros entre a fação americana e os jihadistas durou várias horas após o ataque a uma casa onde estavam reunidos vários comandantes do Estado Islâmico, segundo apurou a Reuters. O Pentágono informou que cinco guerrilheiros do Estado Islâmico foram capturados e vários mortos.

“Esta operação foi exaustivamente preparada e lançada após a receção de informações que davam conta de que aqueles reféns estavam na iminência de serem executados” pelo Estado Islâmico, comunicou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook. 

A operação terá sido realizada a pedido do governo iraquiano. Forças militares curdas e iraquianas também participaram no raide.
 
As autoridades curdas anunciaram, em setembro, o desaparecimento de dezenas de curdos. A autoria dos raptos foi apontada, desde logo, ao Estado Islâmico. Todavia, os diversos meios de comunicação não conseguiram confirmar se os curdos agora libertados fazem parte desse grupo desaparecido há mais de um mês.
 
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