Segundo disseram um oficial de segurança e um brigadeiro-general à «NBC News», os carregamentos que incluíam comida, água e munições, que os soldados precisavam urgentemente, acabaram por ser largados em território controlado pelo EI, quando deveriam ter caído junto dos militares iraquianos.
«Sim foi isso que aconteceu», contou o brigadeiro-general, que não quis ser identificado, acrescentando que os pilotos da força aérea iraquiana não «têm experiência suficiente», e que são «todos jovens e novos».
O deputado iraquiano, Hakim Al-Zamili, também confirmou o incidente que terá ocorrido a 19 de setembro, e culpou os comandantes do exército iraquiano e a falta de experiência dos pilotos pelo incidente.
«Alguns pilotos, em vez de largarem os suprimentos em áreas do exército iraquiano, lançaram-nos para uma zona controlada pelos militantes do EI. Os soldados precisavam urgentemente destes suprimentos, mas devido aos planos errados dos comandantes do exército e à falta de experiência dos pilotos, ajudámos, de certa forma, o EI a matar os nossos soldados», afirmou Al-Zamili.
Tanto o brigadeiro-general como o deputado confirmaram que foi aberta uma investigação para determinar as causas do incidente.