EUA enviam 900 milhões de dólares para Gaza - TVI

EUA enviam 900 milhões de dólares para Gaza

Ataques israelitas em Gaza

Comunidade internacional mobilizou-se para financiar a reconstrução, mas pede paz

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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou esta segunda-feira, no Egipto, um auxílio de 900 milhões de dólares de ajuda humanitária dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza.

A comunidade internacional mobilizou-se para financiar a reconstrução da Faixa de Gaza, após a ofensiva militar israelita, e o relançamento da economia palestiniana, numa conferência de imprensa de doadores.

Hillary Clinton, que anunciou um auxílio de 900 milhões de dólares (cerca de 715 milhões de euros), frisou que a ajuda norte-americana não pode ser dissociada do processo de paz. «Ao conceder uma ajuda humanitária a Gaza, pretendemos também promover as condições sob as quais um Estado palestiniano poderá ser criado», disse.

Por sua vez, o presidente palestiniano Mahmud Abbas advertiu que os «esforços para a reconstrução e desenvolvimento (da Faixa de Gaza) continuarão a ser insuficientes, impotentes e ameaçados se não houver uma solução política».

O responsável apelou ao presidente norte-americano Barack Obama para que tome iniciativas no sentido de salvar o processo de paz, numa altura Israel se apronta para dar posse ao governo mais à direita da sua história.

Num comunicado, em Gaza, o Hamas rejeitou «qualquer aproveitamento político» do auxílio, afirmando que os doadores estão a ir «no caminho errado», ao tentar contorná-lo.

A Comissão Europeia prometeu dar um auxílio de 554 milhões de dólares (cerca de 440 milhões de euros) aos palestinianos, em 2009. Por sua vez, as monarquias do Golfo, lideradas pela Arábia Saudita, prometeram 1,65 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros).

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, que abriu a conferência, considerou «prioritário alcançar um cessar-fogo entre Israel e palestinianos» e adiantou que o Egipto vai continuar a sua mediação entre as duas partes. «Vejo um empenho nos esforços de paz. Espero que este seja o ano de um acordo de paz entre israelitas e palestinianos», afirmou Mubarak.
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