Jihad islâmica quer o fim das tréguas - TVI

Jihad islâmica quer o fim das tréguas

Treino do Hamas

Palestina: o cessar-fogo foi apenas pontualmente violado no sul de Israel com a queda de mísseis Al Kassam e de obuses de morteiro

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A Jihad islâmica pediu este sábado às demais facções palestinianas que «reconsiderem» o compromisso com a trégua com Israel na Faixa de Gaza, em vigor há cerca de dois meses e meio, noticia a Lusa.

«Israel não está comprometido com a trégua. A Jihad Islâmica expressa a sua insatisfação para com este frágil acordo de cessar-fogo», disse Ibrahim al-Nayyar, um dos dirigentes da organização em Gaza.

Al-Nayyar disse acreditar que, apesar de a trégua poder durar os seis meses previstos, as milícias não vão querer renová-la, uma vez que «a ocupação (israelita) é a parte que sai mais beneficiada» com o acordo.

Enquanto isso, os palestinianos, acrescentou, «continuam a sofrer com o bloqueio e com o encerramento dos postos fronteiriços».

O cessar-fogo em Gaza, alcançado a 19 de Junho último, foi pontualmente violado no sul de Israel com a queda de mísseis Al Kassam e de obuses de morteiro, que teve como resposta a decisão de Telavive de encerrar as fronteiras.

Alcançada com mediação egípcia, a cessação das hostilidades não abrange a Cisjordânia.

Segundo os termos da trégua, as milícias palestinianas têm de deixar de lançar mísseis e obuses de morteiro contra Israel, que deve, por sua vez, suspender as operações militares em Gaza e levantar progressivamente o bloqueio ao território, iniciado após o Hamas o ter conquistado, em Junho de 2007.

A título de exemplo, antes da trégua, Israel permitia apenas a entrada em Gaza de 40 camiões de mercadorias.

Actualmente, embora os números não sejam oficiais, estima-se que entrem diariamente em Gaza cerca de 80, ainda longe dos 400 camiões de mercadorias que o faziam antes de Israel impor o bloqueio.
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