Palestiniano morto após apunhalar polícia em Jerusalém - TVI

Palestiniano morto após apunhalar polícia em Jerusalém

Mais de 100 feridos na Cisjordânia

Polícia confirmou o incidente e afirmou que o atacante foi “neutralizado”, enquanto o agente sofreu ferimentos moderados

Um palestiniano morreu este sábado alvo de disparos de polícias israelitas, depois de ter apunhalado um agente fronteiriço numa zona próxima da cidade velha de Jerusalém, de acordo com o serviço de notícias Ynet.

A polícia confirmou o incidente e afirmou que o atacante foi “neutralizado”, enquanto o agente sofreu ferimentos moderados.

Vários incidentes do género têm acontecido nas últimas semanas em Israel.

Também hoje, o exército israelita encerrou na madrugada a terceira estação de rádio palestiniana no espaço de um mês em Hebron, na Cisjordânia, acusando a emissora de encorajar a violência, informou um porta-voz militar.

As forças militares “confiscaram o material de difusão da estação de rádio com o nome ‘Dream’, que difundiu programas com o objetivo de promover e encorajar o terrorismo contra civis e forças de segurança israelitas”, precisou o porta-voz.

Duas estações de rádio privadas de Hebron, Al-Khalil e Al-Hourriya, também acusadas de encorajar violência, fecharam em novembro por ordem do exército israelita.
 

"Nem um metro quadrado" será tranferido para os palestinianos  


Apesar da tensão entre israelitas e palestinianos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, assegurou hoje que não vai transferir "nem um metro quadrado" de território para os palestinianos, respondendo às medidas apresentadas pela União Europeia para acalmar as tensões na zona.

"Não haverá transferência de territórios para os palestinianos, nem 40 mil metros quadrados, nem 10 mil, nem um metro quadrado", disse Netanyahu numa reunião do partido, que antecedeu o conselho de ministros, segundo a agência de notícias Ynet, citada pela espanhola Efe.

O dirigente israelita comentava assim uma proposta em debate nas últimas semanas para melhorar as condições de vida dos palestinianos e acalmar as tensões que se elevaram desde o final de setembro.

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