«Lucho foi que mais me inspirou, vi logo que tinha de ser como ele» - TVI

«Lucho foi que mais me inspirou, vi logo que tinha de ser como ele»

Alex Sandro

Alex Sandro, ex-jogador do FC Porto, recorda os ex-companheiro nos dragões numa entrevista com passagens fortes: «A minha primeira vitória graças ao futebol foi quando juntei 300 reais e dei-os aos meus pais para pintarem a fachada da nossa casa»

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Alex Sandro passou pelo FC Porto entre 2011 e 2015 e há alguém que guarda no coração dos tempos em que jogou nos dragões.

«Um dos melhores jogadores que eu tive como companheiro foi o Lucho González, no Porto, por quem ele era como pessoa e pela dedicação. Ele foi um dos melhores exemplo que encontrei», disse o agora jogador da Juventus numa conversa com o escritor Raiam Santos num canal do Youtube.

Mais do que isso, o argentino é visto como uma referência para Alex Sandro. «Sempre tive grande respeito pelo Lucho e foi quem mais me inspirou pela mentalidade e postura. Ele dava sempre o máximo e respeitava toda a gente, era mesmo o dono do balneário. Eu era novo e vi logo que tinha de procurar ser como ele», recordou.

Numa longa conversa gravada em Turim, o internacional brasileiro passou em revista várias fases da vida. Desde as luzes da ribalta aos tempos de privação antes do descolar de uma carreira recheada de bons momentos . «Quando entrei no Athletico Paranaense, com 15 anos, eu ganhava 100 reais por mês. O clube dava tudo: alojamento, comida, escolha. Eu gastava 50 reais e guardava 50. E a minha primeira vitória graças ao futebol foi quando juntei 300 reais [menos de 70 euros] e dei-os aos meus pais para pintarem a fachada da nossa casa. Eu podia ter comprado qualquer coisa, mas tinha de ajudar a minha família.»

Hoje em dia, os constrangimentos financeiros estão ultrapassados, para o ex-jogador do FC Porto diz continuar a encarar a vida da mesma forma. «Muitas vezes eu saio com a minha família e gasto 300, 400 euros. Depois fico a pensar quanto isso daria em reais e sinto-me um pouco mal por gastar tudo isso numa noite. (...) A linha família diz-me várias vezes para não pensar nisso e aproveitar a vida, mas também me sinto muito bem quando ajudo outras pessoas», concluiu.

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