Estado do Maranhão multa Bolsonaro por não usar máscara e provocar ajuntamento - TVI

Estado do Maranhão multa Bolsonaro por não usar máscara e provocar ajuntamento

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  • 22 mai 2021, 08:41
Manifestantes apoiam Jair Bolsonaro junto ao Palácio do Planalto

O presidente do Brasil, um dos líderes mais negacionistas sobre a gravidade da covid-19, liderou na sexta-feira um evento em Açailândia, no qual voltou a manifestar-se contra as medidas de distanciamento social impostas pelos governadores e autarcas para conter a pandemia

O governo brasileiro do estado do Maranhão multou o presidente Jair Bolsonaro por não usar máscara e provocar um ajuntamento durante um evento realizado na sexta-feira no município de Açailândia.

A multa foi imposta pelas autoridades sanitárias pelo "não cumprimento da obrigação de usar máscara" e "causar aglomerações sem controlo sanitário" num evento com mais de 100 pessoas, de acordo com o documento ao qual o jornal Folha de São Paulo teve acesso.

A sanção foi enviada para o Palácio do Planalto, a sede do governo federal, e o valor da coima pode variar entre 2.000 reais (312 euros) e os 1,5 milhões de reais (232 mil euros), um montante que será definido uma vez apresentadas as alegações da defesa de Bolsonaro.

Bolsonaro, um dos líderes mais negacionistas sobre a gravidade da covid-19, liderou esta sexta-feira um evento em Açailândia, no qual voltou a manifestar-se contra as medidas de distanciamento social impostas pelos governadores e autarcas para conter a pandemia.

O presidente não fez alusão à situação sanitária do país, que acumula 446.309 mortos por covid-19 e está, segundo os especialistas, à beira de enfrentar uma nova vaga da pandemia.

O Brasil somou 76.855 novos casos nas últimas 24 horas e aproxima-se dos 16 milhões de infetados desde o início da pandemia.

Em relação ao número de mortes, o país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, contabilizou 2.215 óbitos nas últimas 24 horas.

Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde do Brasil, o segundo país com mais mortos em todo o mundo e o terceiro com mais infeções, em números absolutos.

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