Londres, Paris e Berlim condenam Riade e pedem esclarecimentos urgentes sobre a morte do jornalista Jamal Khashoggi. Num comunicado conjunto, as três nações pedem “factos credíveis”. A Alemanha suspendeu a venda de armas à Arábia Saudita.
Reino Unido, França e Alemanha dizem que a justificação de que o jornalista saudita morreu depois de uma “troca de murros” tem que “ter factos de sustento para ser considerada credível”, escreve a BBC.
Os países condenam o caso da morte do saudita. “Nada pode justificar esta morte e nós condenamo-la o máximo que podemos”.
“Continua a ser preciso um esclarecimento urgente sobre o que se passou, além das hipóteses que já foram levantadas até agora durante a investigação saudita, que precisa de ter factos de sustento para ser considerada credível”, refere a nota comum.
As nações frisaram que não vão fazer mais julgamentos até terem uma explicação detalhada sobre o que se passou no dia 2 de outubro no consulado saudita em Istambul.
Berlim, contudo, já começou a censurar Riade, através da suspensão da venda de armas à Arábia Saudita até ser esclarecido o caso da morte do jornalista.
Do outro lado do Atlântico, Donald Trump tinha já mostrado “insatisfação” com as explicações conhecidas até agora.
Erdogan, o presidente da Turquia, jurou no domingo revelar a verdade sobre a morte de Khashoggi através de uma declaração no parlamento sobre o assunto na terça-feira.
“Procuramos justiça e isto vai ser tudo revelado com toda a verdade”, afirmou o chefe de Estado turco em Istambul.