Coreia do Norte lançou novo míssil que caiu em águas japonesas - TVI

Coreia do Norte lançou novo míssil que caiu em águas japonesas

  • PP/ Atualizada às 19:44
  • 28 jul 2017, 16:47

Japão adianta que projétil terá subido a mais de três mil quilómetros e voado mais de mil quilómetros. Tóquio vai reunir Conselho Nacional de Segurança e promete resposta

A Coreia do Norte terá lançado um novo míssil, o qual terá atingido a zona económica exclusiva do Japão. A informação foi avançada pelos meios de comunicação social japoneses e sul-coreanos e confirmada depois pelos primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Segundo escreve a agência Reuters, o primeiro-ministro japonês acrescentou que vai reunir o Conselho Nacional de Segurança e que o país irá tomar os passos necessários para assegurar a salvaguarda dos seus cidadãos.

O lançamento do míssil terá ocorrido a partir da província de Jangang, no norte do país de Kim Jong-un, cerca das 23:41 locais de quinta-feira, segundo as autoridades de defesa da vizinha Coreia do Sul.

À semelhança do Japão, também o governo sul-coreano, por iniciativa do seu presidente Moon Jae-in convocou o Conselho de Segurança Nacional.

No Japão, o chefe de gabinete do governo Yoshihide Suga assegurou à imprensa que o míssil voou durante 45 minutos e despenhou-se, aparentemente, em águas da zona exclusiva japonesa, sem haver registo de vítimas.  

Yoshihide Suga acrescentou que o lançamento de um novo míssil pela Coreia do Norte era uma atitude inadmissível e uma clara violação das resoluções das Nações Unidas.

Japão exige resposta da comunidade internacional

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe tomou posição, considerando ser urgente que a comunidade internacional assuma uma posição face à Coreia do Norte.

A ameaça à segurança do Japão tornou-se grave e real", afirmou Shinzo Abe após uma reunião de emergência a nível governamental.

Enquanto a Coreia do Norte continuar com estas provocações, há que manter o contacto com a comunidade internacional - a começar pelos Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Rússia - e reforçar ainda mais a pressão", sustentou o primeiro-ministro.

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