Nas imagens, um militante vestido de preto empunhando uma faca dirige-se à câmara em inglês, de pé, entre dois reféns vestidos com macacões cor de laranja, que entretanto já foram identificados como Kenji Goto Jogo e Haruna Yukawa.
«Têm 72 horas para pressionar o vosso Governo a tomar a decisão mais sensata e pagar 200 milhões de dólares para salvar a vida dos vossos cidadãos», disse.
O mesmo homem criticou, ainda, a posição de apoio do Governo japonês à coligação liderada pelos EUA que combate os jihadistas no norte do Iraque e Síria.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, já reagiu, prometendo salvar os reféns.
«As suas vidas são a principal prioridade», afirmou.
Apesar das declarações do primeiro-ministro, numa conferência de imprensa em Jerusalém, nenhum responsável do governo clarificou se o país vai ou não pagar a quantia exigida pelo resgate.
«Estou extremamente indignado com este ato (...) e exijo vigorosamente que nenhum mal seja feito [aos reféns] e que sejam libertados imediatamente», disse Shinzo Abe.
De momento a realizar uma visita de seis dias ao Médio Oriente, Shinzo Abe sublinhou a diferença entre o extremismo e Islão.
«O extremismo e o Islão são duas coisas completamente diferentes», declarou.