Pai de refém japonês não acredita que filho morreu - TVI

Pai de refém japonês não acredita que filho morreu

(REUTERS)

Entretanto, os populares pedem a libertação do outro refém japonês. O movimento «Eu sou Kenji»

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«No fundo do meu coração, tenho a esperança de que não seja verdade»

«Fiquei com uma branca», disse o pai do refém japonês alegadamente decapitado pelo Estado Islâmico.


Shoichi Yukawa pediu aos meios de comunicação que não filmassem a sua cara e pediu desculpas ao Japão pelos problemas que o seu filho tem provocado, refere a Associated Press.

O pai do aventureiro de 42 anos explicou que o filho terá partido para o Médio Oriente depois da mulher morrer. Com um passado problemático, o homem já tinha tentado o suicídio.

Em agosto terá sido raptado na Síria pelo Estado Islâmico e o seu rosto correu mundo ao lado de outro compatriota, também raptado pelo Estado Islâmico. As suas vidas valiam 200 milhões de dólares segundo o resgate pedido pelos terroristas, mas o governo nipónico disse sempre que não cederia a chantagens. Foram mais de 72 horas de coração apertado, como uma autêntica bomba-relógio, aguardando por saber o que ia acontecer aos dois japoneses.
No sábado, uma imagem divulgada na Internet mostrava Kenji Goto segurando supostamente uma foto de Yukawa decapitado.

«No fundo do meu coração, tenho a esperança de que não seja verdade», disse o pai, mas o governo nipónico está praticamente certo da veracidade do vídeo, embora divulgado com um moduz operandi diferente do habitual pelo Estado Islâmico.

O relógio continua a contar para Kenji Goto, um jornalista de 47 anos, pai de um bebé. Os terroristas pouparam a sua vida, por enquanto, e mudaram as regras do jogo. Já não querem dinheiro, mas troca de prisioneiros.

«Eu sou Kenji», apelam os japoneses na rua. De Obama a Hollande, a solidariedade para com Tóquio,  três semanas depois dos ataques de Paris. 
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