A polícia japonesa prendeu o suspeito de ter ateado fogo a um estúdio de animação em Kyoto, que fez 36 mortos e três dezenas de feridos.
A polícia foi forçada a esperar 10 meses até Shinji Aoba se recuperar das queimaduras graves que sofreu durante o ataque, bem como das restrições causadas pelo novo coronavírus, para o prenderem.
Aoba está agora acusado de homicídio e incêndio criminoso.
O suspeito, de 42 anos, entrou no estúdio através de uma porta que estava destrancada, no dia 18 de julho de 2019, com dois bidões de gasolina e regou a entrada do edifício, ateando o fogo com um isqueiro.
Na altura, cerca de 70 pessoas estavam dentro do estúdio e este é considerado o incêndio mais mortal no Japão desde 2001.
Alguns funcionários conseguiram escapar, mas outros não tiveram a mesma sorte. Alguns sobreviventes relataram que havia portas de emergência que estavam trancadas e outras eram difíceis de abrir.
A maioria das vítimas morreu devido á inalação de fumo. Trinta e três pessoas ficaram feridas.
Aoba disse à polícia que tinha pegado fogo ao estúdio por alegadamente terem plagiado um trabalho seu, sofreu queimaduras graves na cara, tronco, braços e pernas, e ficou inconsciente durante semanas.