Juncker crítica unilateralismo e protecionismo - TVI

Juncker crítica unilateralismo e protecionismo

  • 24 set 2018, 23:52
Jean-Claude Juncker - Nações Unidas

Presidente da Comissão Europeia falou nas Nações Unidas, onde defendeu a cooperação como forma de resolver os problemas mundiais. Para Juncker, "não há unilateralismo nem protecionismo feliz"

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, criticou esta segunda-feira, nas Nações Unidas, o unilateralismo e o protecionismo, defendendo a cooperação como forma de resolver os principais problemas mundiais.

Não há unilateralismo nem protecionismo feliz", disse Juncker, que falou em nome da União Europeia na cimeira sobre a paz com que as Nações Unidas comemoram hoje o centenário do nascimento do líder histórico sul-africano Nelson Mandela (1918-2013).

O político luxemburguês recordou que a União Europeia nasceu da "vontade daqueles que voltaram dos campos de batalha e dos campos de concentração em 1945" e continua a ser uma organização "pacificadora" e com vontade de ajudar além das suas fronteiras.

O multilateralismo continuará a ser a linha orientadora da nossa ação no mundo", disse Juncker, insistindo na necessidade de "abertura, cooperação, regras e princípios" para resolver conflitos e melhorar a vida das populações.

O discurso de Juncker contrasta com a intervenção que se espera venha a fazer na terça-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump, que deverá defender, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida esta semana, em Nova Iorque, a primazia das soberanias nacionais.

Segundo as linhas gerais do discurso, avançadas pela administração norte-americana, Washington indicará o Pacto Global sobre Migrações, no qual não participa, e o Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas, de que decidiu sair, como imposições nas quais os Estados Unidos não estão interessados.

As regras comuns, consentidas livremente por cada um de nós, não nos atrapalham. Pelo contrário, libertam-nos da lei do mais forte e fazem de cada um de nós mais forte", insistiu Juncker.

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