Reino Unido entra nos ataques aéreos ao Estado Islâmico - TVI

Reino Unido entra nos ataques aéreos ao Estado Islâmico

Câmara dos Comuns aprovou participação por ampla maioria, mas Londres não vai enviar qualquer soldado britânico para as zonas de combate

Relacionados
Até aqui sem nenhuma decisão tomada, o Reino Unido finalmente adotou uma posição sobre a linha que vai seguir no combate ao Estado Islâmico. E esse rumo passa mesmo pela participação nos ataques aéreos contra os jihadistas no Iraque.

Foi o que aprovou esta sexta-feira a  Câmara dos Comuns, com ampla maioria dos deputados a votar a favor da entrada do Reino Unido nos ataques.   A moção, apresentada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, teve 524 votos favoráveis e 43 contra, indica a Lusa.

Preto no branco, o texto autoriza «o recurso a ataques aéreos» no âmbito de um apoio pedido pelo governo iraquiano e precisa que Londres «não enviará nenhum soldado britânico para as zonas de combate».

De qualquer modo, o primeiro-ministro britânico já tinha garantido que ia lutar contra o Estado Islâmico, até porque um cidadão britânico foi um dos decapitados.  David Cameron prometeu  «caçar os responsáveis pela morte» de David Haines, que foi raptado na Síria e executado recentemente.  Mas só agora foi tomada uma posição oficial, mais concreta, sobre o assunto.
 
Os Estados Unidos e os aliados árabes já têm levado a cabo ofensivas contra os rebeldes extremistas, tanto no Iraque como na Síria. O próprio governo sírio tem levado a cabo ações no mesmo sentido.

Entretanto, soube-se esta sexta-feira que p elo menos 73 pessoas juntaram-se ao Estado Islâmico na Síria só esta semana.  Os recentes recrutamentos foram realizados nos dias 23 e 24 nos arredores de Alepo, no norte do país, segundo a agência Efe.  Dos 73 novos combatentes, pelo menos nove eram estrangeiros - cinco árabes e quatro europeus.
Continue a ler esta notícia

Relacionados