Pequim: embaixada dos EUA não acredita em premeditação no homicídio - TVI

Pequim: embaixada dos EUA não acredita em premeditação no homicídio

Ciclistas pedalam sob o olhar de Mao (Foto EPA)

Norte-americano morto era familiar do seleccionador de voleibol

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A Embaixada dos Estados Unidos na China não acredita que o assassinato de um norte-americano por um chinês tenha sido um acto premeditado, escreve a agência Lusa.

A morte de um norte-americano, familiar de um treinador de voleibol desse país, e o suicídio imediato do chinês autor do assassinato mancharam este sábado o primeiro dia dos Jogos Olímpicos de Pequim2008.

Um cidadão de nacionalidade chinesa atacou no centro de Pequim um guia turístico seu compatriota e dois norte-americanos familiares de um treinador de voleibol dos EUA, acabando por matar um deles. O outro agredido, também norte-americano, encontra-se seriamente ferido, num hospital local.

«Pensamos que [este caso] não se relaciona com os Jogos»

«Não acreditamos que tenha sido um atentado premeditado contra cidadãos norte-americanos, da mesma forma que pensamos que nada disto se relaciona com os Jogos Olímpicos», disse Susan Stevenson, porta-voz da embaixada.

O embaixador Clark T. Randt já visitou as vítimas (uma delas a guia turística chinesa) no hospital e entregou condolências enviadas pelo presidente norte-americano, George W. Bush.

O Comité Olímpico dos Estados Unidos revelou que a comitiva está «tremendamente triste e chocada» e disse ser «ainda muito cedo» para perceber se haverá um reforço da segurança no alojamento dos atletas.

Um porta-voz do Gabinete Governamental de Informação de Pequim explicou que o agressor, Tang Yongming, de 47 anos, era proveniente da cidade de Hangzhou, na província oriental de Zheijang.

A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) já afirmou que Tang Yongming não está na lista dos 12.000 suspeitos de terrorismo existentes na base de dados da organização, embora tenha solicitado provas de ADN e impressões digitais do assassino, por forma a procurar mais exaustivamente dados sobre o cidadão chinês.

Uma testemunha no local revelou a existência de uma luta entre os envolvidos no assassinato, mas escusou-se a adiantar mais comentários.

O ataque não foi notícia na televisão pública chinesa, embora a Agência Nova China e outros meios de comunicação do país tenham dado relevo ao acontecimento.
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