As autoridades de saúde italianas vão começar a administrar a vacina da Johnson & Johnson à população com idade superior a sessenta anos. É o primeiro país a reagir às declarações desta terça-feira da Agência Europeia do Medicamento.
Esta é uma decisão que o governo se prepara para tomar nas próximas horas e que vem por recomendações da comunidade científica.
Durante a manhã desta terça-feira, segundo a comunicação social, realizou-se uma reunião entre a Agência Italiana do Fármaco (Aifa) e o Ministério da Saúde, durante a qual surgiu uma avaliação dos técnicos que ecou no sentido de dar luz verde à inoculação.
A decisão foi tomada após um processo que conheceu duas etapas fundamentais: a opinião da Agência Europeia do Medicamento e a da Aifa.
O regulador europeu considerou que os coágulos sanguíneos são "efeitos secundários muito raros da vacina" da Johnson contra a covid-19 e manteve a confiança na vacina produzida pela Janssen, braço farmacêutico da multinacional norte-americana, depois de ter suspendido temporariamente a sua distribuição na União Europeia.