"Uma Síria unida implica uma transição política. Isso não significa que Bashar al-Assad deva sair mesmo antes da transição, mas deve haver garantias para o futuro", disse Laurent Fabius ao jornal regional francês Le Progres.
O MNE francês defendeu, na mesma entrevista que "a luta contra o Daesh é decisiva, mas não será completamente eficaz até que o conjunto das forças sírias e regionais se unam".
Após os ataques de 13 de novembro que a França, com o apoio dos Estados Unidos e dos países membros da coligação internacional. deram início ao bombardeamentos contra a organização jihadista Estado Islâmico, na Síria e no Iraque.
Mas quatro anos de guerra na Síria deixaram o país num caos e a nível internacional procuram-se soluções políticas e militares para por termo ao conflito.
Laurent Fabius, admite por exemplo, associar a luta contra o EI ao exército sírio, bastando que Assad deixe de ser seu líder. Na passada quinta-feira, o governante francês já tinha defendido que:
"Não é possível trabalhar com o exército sírio enquanto Bashar al-Assad o liderar. Mas a partir do momento em que ocorrer uma transição política e Bashar já não for o chefe das forças armadas, então podemos nos associar ao que seria o exército sírio"
Mensagens de texto levaram Governo belga a elevar o nível de alerta
Entretanto, foi este sábado noticiado pelo jornal belga Dernière Heure que foram m ensagens de texto estiveram na origem da decisão do Governo da Bélgica de elevar ao nível máximo (4) o alerta terrorista na região de Bruxelas.
De acordo com o jornal, estas mensagens referiam um ataque iminente ao metro da capital belga, Bruxelas.
Na madrugada de sexta-feira para sábado, 21 de novembro, o Governo federal belga decidiu elevar o nível de alerta por ameaça terrorista “séria e iminente”.