Tribunal anula decisão e Bill Cosby sai da prisão dois anos depois de ter sido condenado - TVI

Tribunal anula decisão e Bill Cosby sai da prisão dois anos depois de ter sido condenado

Ator norte-americano de 83 anos chegou sorridente a casa

O comediante Bill Cosby foi libertado esta quarta-feira, numa decisão do Supremo Tribunal da Pensilvânia que anula uma outra conhecida em 2018, e que tinha condenado o ator a uma pena de prisão de 10 anos por um crime de abuso sexual.

Cerca de duas horas depois de se saber da decisão, Bill Cosby, agora com 83 anos, encaminhou-se para casa com a família, deixando patente a alegria com a decisão conhecida.

Os factos que tinham condenado o ator remontam a 2004, e o caso surgiu depois de Andrea Constand, antiga funcionária da Universidade de Temple, onde Bill Cosby estudou, o ter acusado de a drogar e violar.

Agora, o Supremo Tribunal da Pensilvânia entende que Kevin Steele, o promotor que decretou a prisão do comediante, estava obrigado a manter a promessa do antecessor, que tinha garantido que não ia avançar com uma acusação formal.

Mais de dois anos depois de ter sido detido, Bill Cosby deixou a prisão por volta das 18:30 locais (mais cinco horas em Portugal Continental), tendo chegado uma hora mais tarde à sua residência, em Filadélfia.

Foi já à porta de casa que os representantes do ator emitiram as primeiras declarações, enquanto que de Bill Cosby se viram sorrisos e acenos em jeito de felicidade.

O que vimos foi justiça, justiça para todos os americanos. A anulação da condenação do senhor Cosby é para o mundo e para todos os americanos que têm sido tratados de forma injusta pelo sistema judicial", referiu Andrew Wyatt.

Bill Cosby é uma cara bem conhecida do público norte-americano, tendo feito vários trabalhos para a televisão, dos quais se destacam o "The Cosby Show", que foi para o ar na década de 1980.

Apesar de ser uma figura querida da nação, as dezenas de acusações relacionadas com abusos sexuais acabaram por toldar a sua figura, e a sua condenação em 2018 foi vista como um ponto alto do movimento #MeToo, que começava a surgir na altura e que tinha poderosas figuras de Hollywood como alvo dos denunciantes.

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