771 tartarugas bebés escondidas em fraldas de bebé - TVI

771 tartarugas bebés escondidas em fraldas de bebé

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Autoridades fizeram uma apreensão recorde em Madagáscar. Animais estão ameaçados de extinção

A alfândega de Madagáscar apreendeu 771 tartarugas bebés de duas espécies em risco de extinção, que estavam escondidas em meias colocadas entre fraldas para criança, anunciaram hoje as autoridades aeroportuárias.

“Intercetámos dois embrulhos suspeitos contendo 771 tartarugas que deveriam passar pelas Maurícias e tinham como destino final Kuala Lumpur, na Malásia”, declarou à imprensa Haja Rakotoharimalala, responsável pela alfândega no aeroporto internacional de Antananarivo.


Herilala Randriamahazo, responsável da Turtle Survival Alliance, uma organização especializada na proteção das tartarugas, disse à agência France Presse que se tratou “de um recorde em matéria de apreensões deste tipo”.

De acordo com a informação avançada, a última apreensão recorde, remonta a junho, e tinha encontrado 403 animais neste mesmo aeroporto.

Das 771 tartarugas bebés encontradas, esta segunda-feira, 20 não sobreviveram à viagem. Em muitas situações os animais percorrem milhares de quilómetros em condições difíceis até chegarem ao aeroporto  de Antananarivo .

A maioria das tartarugas encontradas nesta segunda-feira estão vivas, mas cerca de vinte não sobreviveram à viagem, segundo os primeiros números comunicados por organizações não governamentais que continuavam examinando os animais na tarde desta segunda-feira.

Os animais estavam divididos em pequenos grupos, três a quatro tartarugas por meia. Estas, por usa vez, estavam escondidas em fraldas de bebé em pacotes que seriam, depois, transportados como carga.

As autoridades avançaram, ainda, que não foram identificados os proprietários da mercadoria.

As 771 tartarugas pertencem a duas espécies em vias de extinção, "a tartaruga estrelada de Madagascar e a tartaruga irradiada", explicou à AFP Hasina Randriamanampisoa, coordenador do Projeto da Tartaruga Angonoka, financiado pela ONG Durrell Wildlife Conservation Trust.
 
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