O fim de semana em oito nomes e outras tantas imagens - TVI

O fim de semana em oito nomes e outras tantas imagens

Vítor Pereira [foto: Olympiakos]

De Atenas a Munique, com vários portugueses em destaque

1- Vítor Pereira
Ganhou o sprint, numa temporada em que José Mourinho, André Villas-Boas e Paulo Sousa estão em posição privilegiadas para ganharem campeonatos europeus de relevo. O título na Grécia - um dia depois do festejado pelo PSV Eindhoven na Holanda - não é propriamente uma proeza surpreendente, dado o ascendente interno que o Olympiakos tem mantido nos últimos anos. Mas o festejo a três jornadas do fim torna-o, ainda assim, um indiscutível vencedor na aposta que decidiu fazer para impedir que a carreira estagnasse, num trajeto grego pontuado por vários momentos quentes.



2- Cristiano Ronaldo
Atingiu a marca dos 50 golos oficiais na temporada, o que só por si já seria notável. Mas mais notável ainda é o facto, sem precedentes de esse registo acontecer pela quinta época consecutiva. O jogo com o Málaga foi recheado de curiosidades: somou duas assistências – já leva 14 – fez alguns malabarismos circenses



e, pelo meio, ainda desperdiçou uma grande penalidade: a sexta desde que está em Madrid, para um total de 61 tentativas, uma eficácia superior a 90 por cento. Dito isto, a vitória foi mesmo o melhor que o Real Madrid levou do jogo com o Málaga. Já as lesões de Bale e, principalmente, Modric, podem vir a desempenhar papel decisivo no que resta da temporada...



3- Messi
Se um diz «mata» o outro grita «esfola». É assim há seis épocas, e neste fim de semana não houve exceção. Com uma assistência e um golo, Messi sentenciou a vitória do Barcelona sobre o Valencia, que mantém os «culés» na liderança, com dois pontos de avanço sobre o Real Madrid. E, de passagem, assinou o seu golo número 400 com a camisola do Barça, algo que não deixou de assinalar no balneário.
 


Acessoriamente, a derrota do Valencia deu mais tranquilidade ao At. Madrid, que se destaca na terceira posição, em vésperas de visitar o Bernabéu para o tudo ou nada na Liga dos Campeões.



4- Hazard
Voltou a ser a figura capaz de fazer a diferença, num Chelsea pragmático e calculista, que venceu o Manchester United (1-0) graças a um golo do belga sem precisar de ter a bola. As percentagens de posse voltam a provar o que o FC Porto-Bayern já tinha demonstrado: nem sempre ter a bola é chave para a vitória, em especial se a eficácia ofensiva não aparece. O resultado em Stamford Bridge faz com que a equipa de Van Gaal caia novamente para o quarto lugar, por troca com o Manchester City, e, principalmente, deixa o Chelsea a duas vitórias dos festejos, desde que uma delas seja diante do Arsenal no dérbi da próxima semana.



5- Alexis Sanchez
E por falar em Arsenal, destaque para a presença da equipa de Wenger na segunda final de Taça consecutiva. A vitória sobre o Reading foi conseguida em sofrimento, e após 30 minutos suplementares, graças a um bis do chileno. Mas apesar dos sobressaltos confirma os «gunners» como a equipa inglesa em melhor momento de forma. Já o Liverpool, volta a perder gás nos momentos decisivos da temporada: a derrota na meia final de Wembley, diante d Aston Villa, é um dissabor cruel para uma equipa que está na iminência de falhar novamente a ida à Champions. E, já agora, também impede que Steven Gerrard, a lenda dos «reds», tenha uma despedida à sua altura, em Wembley, no último jogo da temporada.



6- Tevez
Não que houvesse muitas dúvidas a esse respeito, mas o golo do argentino, diante da Lazio, abriu caminho à vitória que sentencia o scudetto. Com 15 pontos de avanço sobre os romanos, a sete jornadas do fim, a vecchia signora prepara-se para festejar o segundo tetracampeonato da sua história, voltando a sublinhar que está numa galáxia diferente das outras equipas da série A. Nesta quarta-feira tem uma oportunidade de demonstrar se essa dimensão se aplica também à Europa, caso consiga chegar às meias-finais da Liga dos Campeões, 12 anos depois, deixando pelo caminho o Mónaco, de Leonardo Jardim.



7- Bernardo Silva
Voltando a deixar fugitr uma vitória, perto do fim, a equipa do principado terá renunciado, definitivamente, a entrar na luta pelo título francês. Mas isso não apaga o grande momento do internacional luso, que marcou o sexto golo da época e é, nesta altura, uma das grandes esperanças dos monegascos na reviravolta diante da Juventus. De sinal contrário, o momento do PSG: já sem esperanças na frente europeia, depois do descalabro caseiro com o Barcelona, parece cada vez mais encaminhado para o título, em especial depois da vitória em Nice e de mais um tropeção do Lyon.



8- Muller-Wohlfahrt
Poucas vezes um médico terá tido tanto protagonismo num clube de topo, mas a notícia da sua demissão e a confirmação dos desentendimentos com Guardiola, bem como as constantes atualizações no boletim clínico dos vários jogadores do Bayern indisponíveis, antes de os alemães receberem o FC Porto quase relegaram para segundo plano mais um passo dos bávaros rumo ao inevitável tricampeonato - apesar da exibição hesitante na vitória diante do Hoffenheim. A verdade é que a concorrência interna é cada vez mais incapaz de travar o passo ao grande dominador do futebol alemão, como o demonstram os 12 pontos de avanço sobre o Wolfsburgo, a cinco jornadas do fim. 

Continue a ler esta notícia