Paulo Fonseca explica estratégia que preparou para parar o Man. City - TVI

Paulo Fonseca explica estratégia que preparou para parar o Man. City

Paulo Fonseca

Treinador vai defrontar pela quarta vez a equipa de Pep Guardiola em dois anos

Paulo Fonseca falou com a ESPN para lançar a deslocação do Shakhtar Donetsk a Manchester para defrontar o City, agendada para quarta-feira, aproveitando para explicar como espera parar a formação de Guardiola que, recorde-se, venceu na Ucrânia há duas semanas por 3-0.

O treinador português começou por dizer que o Manchester City é uma máquina de jogar futebol.

«Quando tem a bola, o Manchester City sabe guardá-la excecionalmente bem. Tem muita qualidade. Se os pressionamos alto, eles têm a qualidade na retaguarda - incluindo no guarda-redes - para simplesmente passar ultrapassar essa pressão», começou por dizer.

«Ou então podem fazer lançamentos longos para jogadores como Leroy Sane ou Sterling, que são extremamente rápidos. Por isso temos que encontrar outra forma de defender.»

Que forma, exatamente?, perguntou-se logo a seguir.

«A filosofia básica é manter a nossa equipa subida no campo, mas também muito compacta. Quero que a distância do meu último defesa para o meu avançado mais adiantado seja curta, assim como a distância de uma ala à outra também tem de ser curta. A ideia é a equipa estar alta e estreita, ou seja, compacta, com muita densidade. Isso torna mais difícil conseguiram passar por nós», disse.

«Ao mesmo tempo, sem pressionar e sem perder o nosso posicionamento, precisamos de garantir que o adversário não entre na nossa zona defensiva porque, como já disse, tem muita qualidade muita velocidade na frente. Se conseguirmos fazer isso, forçamos o City a jogar em áreas exteriores. E é aí que podemos atacá-lo, pressioná-lo e tentar roubar-lhe a bola. Mas isso só funciona se permanecermos compactos, sem espaço entre as linhas.»

Paulo Fonseca diz que tudo isto implica «muita concentração, muita disciplina e muita energia».

«Acima de tudo, temos que ler o que os jogadores adversários vão fazer. É uma das coisas mais importantes que tento passar aos meus jogadores. Pode perceber-se muitas coisas através da linguagem corporal do adversário. Claro que eles têm muita qualidade e podem fazer coisas imprevisíveis. Mas conseguirmos adivinhar a intenção do homem com a bola, o nosso trabalho fica mais fácil. Isto aplica-se sobretudo aos defesas centrais: podem ver todo o campo e identificar movimentos e ameaças melhor, passando essa informação aos companheiros.»

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