Treze soldados franceses morreram após a colisão de dois helicópteros no Mali. O acidente aconteceu durante uma operação contra jihadistas no país.
Num comunicado divulgado esta terça-feira, o Presidente da França, Emmanuel Macron, apresentou as suas condolências às famílias e expressou o seu apoio aos companheiros de armas.
Macron também elogiou a coragem dos militares franceses estacionados no Sahel e a sua determinação em cumprir a sua missão contra o ‘jihadismo’.
Treize de nos militaires sont morts hier au Mali. Ils étaient engagés dans une opération de combat contre des terroristes. Ces treize héros n’avaient qu’un seul but : nous protéger. Je m’incline devant la douleur de leurs proches et de leurs camarades.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) November 26, 2019
As circunstâncias exatas do incidente ainda não são conhecidas, mas o Ministério da Defesa disse à Agence France-Presse que a colisão ocorreu entre um helicóptero de ataque "Tiger" e um helicóptero de transporte militar "Cougar".
Entre os mortos estão seis oficiais, seis suboficiais e um cabo.
França enviou milhares de tropas para o Mali em 2013 depois de grupos islâmicos radicais terem tomado partes do norte do país.
O grupo de militares, de acordo com o canal BFM TV, pertencia à operação de Barkhane (que mobiliza 4.500 soldados), criada em agosto de 2014 como sucessora da missão Serval, que Paris lançou em 2013 para combater grupos extremistas que dominavam o norte e o centro do Mali.
Este acidente eleva para 38 o número de soldados franceses mortos no Mali desde o início da intervenção francesa neste país do Sahel em 2013.
A última morte foi do militar Ronan Pointeau, de 24 anos, depois da ativação de um dispositivo explosivo no início de novembro.
Atualmente o país tem 4500 militares no Mali, na Mauritânia, no Burkina Faso, no Chade e na Nigéria.
Marcelo apresenta condolências a homólogo francês pela morte de militares no Mali
O Presidente da República apresentou esta terça-feira as suas condolências ao homólogo francês pela morte de 13 militares numa operação contra grupos 'jihadistas' no Mali.
Numa nota publicada no portal da Presidência portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, também na qualidade de comandante supremo das Forças Armadas de Portugal, "apresentou condolências, em nome de todos os portugueses, ao Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, expressando a sua solidariedade para com os familiares e amigos destes militares do Exército Francês".