Contudo, num discurso ao final do dia de segunda-feira, a ministra do Desenvolvimento das Mulheres e da Criança da Índia defendeu que seria uma estratégia muito mais eficaz conhecer o sexo do feto no início da gravidez e, em seguida, acompanhar de perto a grávida, procurando evitar que as futuras mães de meninas recorram ao aborto
“Na minha perspetiva pessoal, a mulher deve conhecer compulsoriamente se vai dar à luz um menino ou uma menina. Deve ser registrado para se poder verificar se ela levou a gravidez até ao fim ou não", justifica a ministra.
“Estou apenas a lançar essa ideia. Tem sido discutida, mas ainda não há conclusões”, acrescentou, em declarações citadas pelo India Today.
Maneka Gandhi considera que é impossível controlar todas as ecografias ilegais que se fazem e evitar que o prognóstico do nascimento de uma menina termine em aborto. A ministra sublinha que essa não pode ser uma solução permanente.