Catalunha: danças e canções marcam dia pacífico de protestos - TVI

Catalunha: danças e canções marcam dia pacífico de protestos

  • HMC atualizada às 00:45
  • 21 out 2019, 00:15

Milhares de manifestantes independentistas concentraram-se este domingo em frente do quartel-general da polícia de Barcelona, ​​na Via Laietana

Sem que incidentes fossem registados, vários milhares de manifestantes independentistas concentraram-se este domingo em frente do quartel-general da polícia de Barcelona, ​​na Via Laietana.

A maioria dos manifestantes já tinha participado num comício próximo à sede da delegação do governo na Catalunha e marchou de forma improvisada até aos jardins de Gracia. A partir daí, os protestantes decidiram descer o Paseo de Gracia e concentrarem-se na Via Laietana.

 

 

Ao contrário do que aconteceu no sábado, esta tarde a Via Laietana não foi ocupada pelas forças de segurança no início e no final da rua. Dessa forma, os manifestantes puderam aproximar-se das imediações da sede da polícia e sentaram-se em protesto.

 

 

As manifestações durante o dia de domingo assumiram um caráter lúdico, com várias pessoas a dançarem e cantarem de forma pacífica.

Nas redes sociais, foi divulgado um vídeo do momento em que o chefe do governo catalão descobre que Sánchez não quer comunicar com ele. O vídeo tornou-se viral rapidamente.

O presidente do governo espanhol informou que está disposto a falar com Quim Torra, mas só quando o presidente da Catalunha condene a violência durante as manifestações na cidade de Barcelona, que começaram a 14 de outubro, data em que a sentença do processo foi conhecida. 

A decisão foi comunicada pelo ministro do Interior interino, Fernando Grande-Marlaska, após a reunião realizada neste sábado, no Palácio de Moncloa, com o comité de monitorização da situação na Catalunha.

Após uma reunião que durou três horas e foi presidida por Pedro Sánchez e a vice-presidente em exercício, Carmen Clavo, o ministro compareceu perante os orgãos de comunicação social para deixar claro a Torra que o governo permitirá o diálogo, mediante duas condições.

A primeira é "que todas as forças políticas se livrem da violência". E a segunda, "que Torra e o seu governo condenem firme e enfaticamente, sem adjetivos e sem meias medidas, a violência".

Continue a ler esta notícia