“Já esta primavera restabelecemos controlos temporários nessa fronteira (franco-italiana). E não hesitaremos em fazê-lo de novo, como as regras de Schengen permitem quando as circunstâncias se impõem, se nos próximos dias ou semanas se revelar necessário”, disse Valls num debate na Assembleia Nacional sobre a crise migratória.
Manuel Valls anunciou por outro lado a abertura de 900 vagas nas forças policiais, incluindo a guarda fronteiriça.
UE “já não é um lugar seguro” por causa dos migrantes
Entretanto, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico veio hoje dizer que a União Europeia “já não é um lugar seguro” por causa das “centenas de milhares de migrantes”, alertando para a possível presença de terroristas entre eles.
“A UE deparou-se com o assalto de centenas de milhares de migrantes e já não é um lugar seguro. Podemos dizer seriamente que 90% dessas pessoas são migrantes económicos”, afirmou num debate no parlamento.
“A Eslováquia deve dar provas de solidariedade e ajudar as pessoas ameaçadas pela guerra, que não têm nada que comer”, mas “não há qualquer razão para ajudar os migrantes económicos”, prosseguiu o chefe do executivo, que rejeita, tal como os seus homólogos húngaro, checo e polaco, as quotas obrigatórias de distribuição dos refugiados.