Já passaram 14 anos desde os atentados às Torres Gémeas, em Nova Iorque, mas há ainda consequências visíveis naqueles que estiveram presentes na tragédia. Marci Simms, de 51 anos, faleceu com um cancro que, alegadamente, terá desenvolvido por causa da ajuda que prestou nesse dia e nos meses que lhe seguiram.
De acordo com a Associated Press, os familiares da tenente do Departamento da Polícia de Nova Iorque garantem que esta adoeceu depois de ter passado quatro meses nas equipas de salvamento, recuperação e limpeza, por entre os escombros e o fumo.
Marci Simms foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local para socorrer os feridos. A agente afirmou, o ano passado, em entrevista à Universidade de Stony Brook, que o ambiente no edifício “tinha muito fumo” e que “parecia que queimava a garganta”.
Os colegas do Departamento da Polícia de Nova Iorque deixaram uma homenagem à tenente, no Twitter.
Today we laid to rest #NYPD Lt. Marci Simms, A loving heart... A gentle spirit... A beautiful soul... #RIP #9/11 pic.twitter.com/iNfb5w4g9G
— NYPD Ceremonial Unit (@NYPDCeremonial) 9 novembro 2015
Todos os custos dos tratamentos foram cobertos pelo Ato James Zadroga para a Saúde e Compensação, relacionado com o 11 de setembro.
Segundo a FOX News, as autoridades afirmaram que mais de 2.500 pessoas que fizeram parte das equipas de salvamento contraíram cancro, depois dos atentados terroristas.