Agosto: mês de férias, calor, praia e… divórcios? Pelo menos, é o que diz um estudo da Universidade de Washington, que identifica dois momentos do ano em que o número de divórcios atinge o pico.
A culpa não é da lua nem do mapa astral, mas sim das férias familiares, segundo os investigadores. É que, segundo o estudo, a maior parte dos pedidos de divórcio ocorre em março e em agosto.
O padrão repete-se desde 2001 e, para Julie Brines, uma das autoras do estudo, o problema está nas expetativas que os casais colocam nas férias em família, mesmo que todas as últimas tenham sido uma desilusão.
Esse período pode, segundo os investigadores, aumentar a carga emocional entre os casais que já arrastavam uma crise e descortinar fissuras que, em período de rotina, estão mais ocultas.
As férias estão sempre associadas a uma ideia de recomeço mas, pensar que elas poderiam ser uma solução e depois perceber que não houve uma mudança de atitude na outra pessoa gera frustração.
Os investigadores, que se basearam apenas em dados de pedidos de divórcio e de guarda parental no estado de Washington, ainda não conseguem explicar as razões associadas ao pico do mês de março. A hipótese que estão a analisar é que, no início do ano, as pessoas precisam acertar as finanças antes de avançar para o processo de divórcio.
Por outro lado, a época de natal e ano novo é tida como a época da família, o que faz adiar a decisão.